Secretaria de Saúde de Toledo volta a divulgar boletim epidemiológico da Covid-19

Publicado: Qui, 10/10/2024 17:11
  • Entre 30/6 e 5/10/24, 160 pacientes residentes no município testaram positivo para o Sars-Cov-2 e 146 se recuperaram da doença; no período, nenhum óbito foi registrado
    Entre 30/6 e 5/10/24, 160 pacientes residentes no município testaram positivo para o Sars-Cov-2 e 146 se recuperaram da doença; no período, nenhum óbito foi registrado

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Toledo (SMS) voltou a divulgar, na tarde desta quinta-feira (10), o boletim epidemiológico da Covid-19. Em virtude da legislação eleitoral, que restringe a difusão de material informativo em canais oficiais do governo municipal três meses antes do pleito, estes documentos deixaram de ser divulgados em agosto e setembro.

De acordo com a publicação, entre 30 de junho e 5 de outubro de 2024 (semanas 27 a 40/2024), 160 moradores do município testaram positivo para o novo coronavírus (Sars-Cov-2), ao passo que 146 se recuperaram da doença – ao final do período analisado, havia 15 pessoas em tratamento e duas delas encontravam-se internadas em leito hospitalar. Durante os 98 dias analisados, a média móvel foi de 1,63 casos por dia.

Nas 14 semanas epidemiológicas analisadas, 1.544 pessoas (média diária de 15,76) foram notificadas como suspeitas de terem sido infectadas pelo Sars-Cov-2. A taxa de positividade no período foi de 10,36%. Com esses números, Toledo apresenta um total de 55.103 casos confirmados, 54.563 pessoas recuperadas e 525 vítimas fatais.

Prevenção e cobertura vacinal – A frequente lavagem das mãos e o uso de máscara por pessoas que estão com sintomas de síndrome respiratória continua sendo recomendada. Outro cuidado fundamental é manter em dia as vacinas contra a Covid-19, evitando, assim, possíveis complicações, hospitalizações e óbitos. 

Em consonância com Informe Técnico divulgado na segunda quinzena de maio pelo Ministério da Saúde, o Município de Toledo está dando uma nova abordagem à apresentação de dados referentes à cobertura vacinal contra a Covid-19. Levando em conta que o documento estabelece que este índice só será considerado para crianças de até 1 ano de idade que receberam, ao menos, uma dose do imunizante desenvolvido pela Moderna, que passa a ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil por oferecer o maior nível de segurança e eficácia contra as variantes do novo coronavírus (Sars-Cov-2), incluindo a subvariante ômicron XBB 1.5. 

Dentro desta faixa etária, a cobertura vacinal é de 7,6%. Este dado não reflete a realidade, pois, desde julho, tem acontecido problemas no fornecimento de imunizante por parte do governo federal, que tem repassado quantitativos insuficientes para distribuição em todas as unidades de saúde do município.

Também devem receber doses desta vacina crianças de até 5 anos e pessoas pertencentes a grupos mais suscetíveis aos agravos da doença. É o caso de idosos de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; pacientes imunocomprometidos; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas com deficiência, com comorbidades, privadas de liberdade (18 anos ou mais), ou em situação de rua. 

Esquemas primários de vacinação contra a Covid-19 não serão mais recomendados para pessoas com 5 anos de idade ou mais que não fizerem parte de algum grupo prioritário. Quem faz parte deste público e nunca foi imunizado contra a doença, pode receber ainda uma dose da Moderna; o Ministério da Saúde também autorizou a aplicação de mais uma dose deste imunizante em pessoas com 18 anos ou mais que não estão em grupos prioritários. Para crianças com idade entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias o recebimento da dose passou a ser obrigatório no início do ano, quando o imunizante foi incluído no Calendário Nacional de Vacinação.