Moradores do Fachini, voluntários de diversos grupos da sociedade organizada, servidores municipais e ocupantes de cargos comissionados da Prefeitura de Toledo participaram, no sábado (25), de mais um Ecoponto Itinerante. Ao todo, 41 toneladas foram retiradas do bairro - 35 de resíduos volumosos e 6 de recicláveis - e receberam uma destinação correta, contribuíram para a limpeza dos quintais e para eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti. O recolhimento aconteceu por toda a região, como ponto central da coleta na Praça Carmen Terezinha Ost (Praça Paris).
A intenção com a ação era retirar dos quintais, terrenos baldios e fundos de vale, todos os tipos de materiais. “É uma ação que tem como o objetivo tirar o lixo e os resíduos, mas com foco principal em eliminar criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika”, disse o prefeito Beto Lunitti que participou da atividade durante toda a manhã acompanhado do vice-prefeito Ademar Dorfschmidt. “É preciso dar o exemplo e eu e o prefeito [Beto Lunitt] fazemos questão de auxiliar nossos servidores para mostrar que manter a cidade limpa é dever de todos”, completou Ademar.
Foram recolhidos colchões, sofás, eletrodomésticos e demais resíduos. Chamou a atenção a retirada de aproximadamente 250 pneus inservíveis, além de diversos objetos com possibilidade de acumular água, tornando-se criadouros do Aedes aegypti, como vasos, pneus, garrafas, móveis velhos, entre outros, foram coletados. “Tivemos uma boa participação da comunidade e é assim que nós, como poder público, estamos fazendo nossa parte”, acrescentou Lunitti.
Conforme a coordenadora do Setor de Controle e Combate às Endemias, Lilian Konig, o trabalho precisa ser de todas as comunidades, em especial por conta da Chikungunya, uma doença transmitida pelo Aedes aegypti, e que já causou uma vítima fatal no Paraná. “Eliminar o mosquito é a única forma de se prevenir da doença, por isso é preciso manter os quintais limpos. É preciso se conscientizar. Nossa preocupação aumenta por conta da proximidade com o Paraguai, país que vive uma epidemia de chikungunya e por já termos casos confirmados em toda a região”, comenta.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Júnior Henrique Pinto, a realização do Ecoponto auxilia em diversas situações. “Apesar de termos dado mais enfoque à questão da limpeza, por conta do mosquito da Dengue, Chikungunya e Zika, a ação em si é transformadora para o bairro. Todas as ruas foram visitadas, auxiliamos na orientação sobre como manter quintais e espaços públicos limpos, entre outras ações”, concluiu.