Entre os dias 20 e 23 de maio, representantes dos governos municipais de todo o país estiveram reunidos em Brasília para a 25ª edição da Marcha dos Prefeitos. O vice-prefeito de Toledo, Ademar Dorfschmidt, representou o município no evento. Este ano, com o tema Pacto Federativo: um olhar para a população desprotegida, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) organizou uma extensa programação para debater assuntos de interesse dos municípios.
Ademar classificou o evento como o maior evento municipalista da América Latina. “Tivemos a oportunidade de conhecer várias ações de modernização da gestão pública. Acredito que a tecnologia realmente é o tema central do debate em relação a aprimorar a gestão pública e promover a desburocratização. Muitos expositores apresentaram propostas para uma educação inovadora e de qualidade. Também pudemos acompanhar aqui a questão do financiamento público do SUS. Entre as matérias importantes debatidas, o meio ambiente foi muito relevante, inclusive tivemos uma palestra com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. As questões climáticas foram abordadas de forma muito incisa. Foi muito importante estarmos aqui. Acredito ser necessário a representação de Toledo nesses espaços onde a gente busca cada vez mais a inovação, a tecnologia, a humanização da política pública em nosso município”, relatou o vice-prefeito, ainda em Brasília.
Na noite desta quarta-feira (22) o vice-prefeito participou de uma agenda com o deputado federal Fernando Giacobo, para discutir assuntos pertinentes ao município, ocasião que realizaram tratativas para viabilizar recursos para a área da Saúde e a possibilidade de uma van para a Embaixada Solidária realizar o trabalho com os migrantes.
O vice-prefeito cobrou a atualização da tabela de serviços do SUS para a realização de repasses às entidades que prestam serviços e chamou a atenção para maior participação do Governo Federal na divisão das responsabilidades de financiamento do SUS.
Na área ambiental, foi discutida a proposta de criação de um consórcio para que se tenha recursos para realizar análises e auxiliar os municípios em casos de catástrofes que atingem nossos municípios.
“De modo geral, é muito positiva a avaliação da viagem. Conseguimos buscar muitos contatos, inclusive instituições financeiras para financiamento de bons projetos. O conhecimento adquirido por meio da experiência de outros estados e municípios faz com que a gente cresça cada vez mais na gestão pública”, avaliou Ademar.