A Casa Abrigo para Adolescentes (CAA) vai passar por uma ampla reforma e reestruturação. Nesta quarta-feira (25), equipes das Secretarias de Planejamento, Habitação e Urbanismo e de Assistência Social estiveram no local para discussão dos detalhes dos projetos para reforma da estrutura física e projeto de mobiliário em fase de elaboração. O intuito é dar mais conforto aos jovens em acolhimento institucional devido a situações de vulnerabilidade e risco social, garantindo a vivência em um espaço protegido.
A secretária de Assistência Social, Solange da Silva dos Santos Fidelis, destaca que a intervenção será bastante ampla, para tanto após elaboração dos projetos e processo licitatório se dará início as obras que depende primeiramente da locação de um imóvel com capacidade para atender até 15 acolhidos, além da equipe de cuidadores sociais, cozinheiras, auxiliar em serviços gerais, administrativo, equipe técnica e coordenação. “Não é tão simples encontrar um espaço para este fim. Precisa ser amplo, com vários quartos, área administrativa, área de convivência e demais ambientes, e que o imóvel esteja em boas condições de conservação”, explanou.
Solange ainda comentou que existe um esforço da gestão municipal para encontrar um lugar que atenda todas essas necessidades. “Além de espaço físico, será preciso ajustes de mobiliário, ver o que será possível levar da CAA, e o que será necessário licitar. Estamos com uma força tarefa, com diversos servidores contatando imobiliárias, procurando locais, conversando com demais órgãos e entidades. Estamos bastante empenhados”, explicou.
Atualmente, a CAA conta com 13 acolhidos que vêm de situações de violação de direitos. “Nosso objetivo, além de proteção, é o trabalho junto à família de forma que possa ser viabilizado o retorno para família de origem, família extensa (avós, tios, etc) e esgotadas as possibilidades, que possam ser colocados em família substituta através de processo de adoção. Este trabalho envolve uma ampla rede de serviços intersetoriais do município, o Conselho Tutelar, o Ministério Público e o Poder Judiciário”, concluiu.