18 de Abril de 2017 at 16:43h

Biblioteca Pública realiza atividades diferenciadas no Dia do Livro

Alunos da Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e das escolas municipais Shirley Maria Lorandi Saurin e Waldir Luiz Becker participaram nesta quarta-feira, 18, de uma programação especial alusiva ao Dia do Livro Infantil , na Biblioteca Pública Municipal, do centro. A data lembra também o nascimento de Monteiro Lobato, há 135 anos, um dos precursores da literatura infantil no Brasil. Ele foi o primeiro escritor brasileiro a dedicar-se a esta área, tendo entre os seus principais trabalhos o Sítio do Picapau Amarelo. Personagens consagrados como tia Anástacia, a boneca Emília, Dona Benta, Narizinho, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, entre outros, foram lembrados nos contos e personagens que fizeram a alegria das crianças durante todo o dia nesta terça-feira. Foram três sessões de manhã e outras três à tarde, com encenação de histórias para a garotada.

As turmas escolhidas foram dos terceiros, quartos e quintos anos. As atividades foram divididas por horário para cada escola. Às 8h30min, 9h30min, 10h30min, 14h30min, 15h30min e 16h30min. Além disso, para prender a atenção dos estudantes, foram montados bonecos de um metro e meio dos principais personagens do Sitio do Picapau Amarelo e caracterização de alguns funcionários.

A responsável pela Biblioteca Pública do Centro, Cleonice Feliciano Pizzatto, comenta que o objetivo principal era de fazer um resgate das histórias do escritor Monteiro Lobato e, desta forma, incentivar os alunos a pegarem o gosto pela leitura. A Biblioteca Pública tem uma vasta literatura infantil à disposição e estas atividades diferenciadas visam despertar o gosto das crianças pelas obras do autor.

Cleonice salienta que Monteiro Lobato é o pai da literatura infantil. “Os outros autores da época só retratavam a vida da cidade. Já Monteiro procurava retratar o meio rural com um resgate simples para as coisas do campo, englobando as crianças nesses contos”.

A professora da APAE, Rute Ferreira da Luz, informa que essa atividade irá facilitar o trabalho da literatura em sala de aula.  “Com essa encenação teatral eles conseguem perceber na prática a imaginação e com isso, no momento, que contarmos as histórias em sala de aula, vamos conseguir um desenvolvimento melhor deles”, informa. “Sem contar que isso faz com eles tomem mais o gosto pela leitura. Geralmente os alunos dos anos iniciais gostam de ler, principalmente o primeiro e o segundo ano, mas quando chega ao terceiro ano em diante eles têm preguiça. Já não querem mais ler. Talvez tenha faltado um trabalho na prática, uma vivência, por exemplo, pelo teatro”, analisa Rute. 

 

Texto : Núbia Hauer