Os soldados do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMAC) de Cascavel estão em Toledo, desde segunda-feira, 19, para a Operação Fronteira Sul, que teve início em todo país no último domingo, dia 18. A operação consiste em coibir crimes de fronteira, como tráfico de drogas e armas, furto de veículos, crimes ambientais, contrabando de cigarros e demais produtos.
A equipe do Batalhão de Infantaria Mecanizado se instalou no Centro de Eventos Ismael Sperafico. A operação ainda não tem data para acabar. A equipe do 33° Batalhão ficará em Toledo até o fim das atividades.
Segundo o major do 33º Batalhão, Elder da Silva, a cidade de Toledo foi escolhida para ser a central da operação justamente pela sua localização geográfica, em um ponto central da região. “Essa é uma operação que vem se realizando há alguns anos. Geralmente ela é feita somente uma vez por ano em função do custo com alojamento, alimentação e logística. Como é uma operação que atua nas fronteiras, nós vamos monitorar tudo daqui. Caso ocorra algum problema, mandaremos uma equipe que está em Toledo ou em um local mais próximo. A cidade foi escolhida por conta da sua localização mais centralizada, o que facilita o deslocamento para qualquer ponto onde algum problema estiver acontecendo”.
Como trata-se de uma operação de logística, nenhuma atividade será realizada no município. “Em Toledo não vamos fazer nada, só a parte de comando e comunicação com os demais pelotões. Muita gente pensa que por estarmos aqui, vamos realizar blitzes e coisas do gênero, mas isso não vai acontecer. Além disso, não é um trabalho aberto ao público já que não vamos conduzir nenhum treinamento. Não terá nada que chame a atenção das pessoas”.
A Operação Fronteira Sul integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) do Governo Federal, coordenado pelo Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Essa operação acontece desde 2011 em todo o país, abrangendo a fronteira com 10 países. No restante do Brasil ela leva o nome de Operação Ágata e no estado do Paraná Fronteira Sul. Contribuem para a operação a Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Ibama, Funai, Receita Federal e Órgãos de Segurança das regiões de fronteira.
Texto: Kelvin Polasso