03 de Agosto de 2017 at 16:44h

Vândalos queimam quiosque no Parque das Araucárias

Um novo ato de vandalismo resultou na destruição de um quiosque na entrada do Parque das Araucárias, no Jardim Concórdia, nesta quarta-feira, 2. O quiosque foi queimado por vândalos, antes da chuva desta quarta-feira, restando somente a estrutura em concreto. O vandalismo foi percebido pela Guarda Municipal em ronda rotineira naquela região. O ato, no entanto, foi percebido somente à noite, depois que a estrutura tinha sido totalmente destruída. “Não recebemos nenhuma denúncia ou qualquer informações sobre os vândalos. É importante que a comunidade perceba que são bens públicos que estão sendo destruídos, algo que é da comunidade e construído com dinheiro público. Não temos como estar em todos os lugares o tempo todo e a participação da comunidade, apropriando-se dos bens públicos, ajudando a cuidar e denunciando em casos de vandalismo, é fundamental”, comentou o secretário de Segurança e Trânsito, João Vianey Crespão.

Segundo ele, ações como estas, infelizmente, são comuns. Os maiores registros são de danos ao patrimônio público para o furto de objetos eletroeletrônicos, entre outros materiais, em escolas, unidades básicas de saúde e centros de educação infantil. Em espaços públicos, como parques,  praças e pontos de ônibus a preocupação maior é com a destruição. Vândalos destroem ou furtam equipamentos como caixas e fios da rede elétrica, quebram vidros de pontos de ônibus, bancos de praças e parques, lixeiras, entre outros equipamentos públicos.

A fiscal de obras, Luciana Azevedo, engenheira civil da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, acompanha de perto a frustração e o custos extras das empresas em ter que refazer obras já executadas, danificadas por vândalos, ou materiais e equipamentos. Esta situação, além de elevar os custos da empresa também muitas vezes acaba atrasando o andamento das obras. “Enquanto a obra não for entregue, a responsabilidade é da empresa. Muitas vezes, com receio de furtos, as empresas deixam para a última hora a instalação de materiais e equipamentos, o que às vezes acaba atrasando o andamento das obras. Outras vezes, a reposição precisa ser feita, mas os materiais não estão disponíveis, o que gera atraso na conclusão dos trabalhos”, explica.

O vandalismo também ocorre em diversos espaços públicos, onde a administração precisa fazer novo gasto para reconstruir o que foi destruído. Na Pedro Álvarez Cabral foram instalados diversos pontos de ônibus e vários deles estão com os vidros quebrados. O mesmo ocorre em banheiros públicos, bancos de praças, lixeiros, entre outros equipamentos. Segundo ela, é frustrante ver uma obra pronta ser danificada pela ação de vândalos, destruindo algo que é público, um direito de todos e construído com recursos públicos. Por conta disso, o município sempre busca utilizar em locais públicos materiais e equipamentos que inibam a ação de vândalos.

 

Texto: Eliane Cargnelutti Torres