suzi.lira 01 de Outubro de 2018 at 14:31h

Audiência Pública: Município reduz limite prudencial

Em Audiência Pública na quinta-feira (27), na Câmara de Vereadores a Prefeitura apresentou a Avaliação de Metas Fiscais do 2º Quadrimestre de 2018. O prefeito Lucio de Marchi apresentou e respondeu questionamentos dos vereadores, que compõem a Comissão de Finanças e Orçamentos da Câmara Municipal. O objetivo da Audiência é mostrar o cumprimento das metas fiscais, de acordo com o previsto no parágrafo 4º do artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

O total de receitas arrecadadas neste ano (acumulado até segundo quadrimestre) foi de R$ 343.097.002,02, o total de despesas empenhadas foi R$ 297.866.476,73. O valor da dívida fundada (Contratos de empréstimos e confissões de dívidas) é de R$ 70.712.637,14. Segundo os dados exibidos o município apresentou uma arrecadação superior às despesas empenhadas, com um superávit de R$ 45.230.525,29 no acumulado do ano.

 

O prefeito Lucio de Marchi, enfatizou a importância e preocupação com a transparência com os gastos públicos. “Estamos trabalhando para seguir o Plano de Governo e cumprir com os nossos compromissos da forma mais transparente possível. Explanando todas as contas do município para os vereadores, servidores e população em geral”.

 

Limite Prudencial

 

Outro aspecto positivo apresentado durante a audiência foi a diminuição dos gastos com pessoal em relação ao balanço anterior, apresentando um gasto de 51,81% com os funcionários. Os últimos dados expostos apresentavam 52,2% e 52,45%. O gasto total com pessoal no período de setembro de 2017 a agosto de 2018 foi de R$ 208.914.377,46.

 

Lucio citou que para chegar ao atual índice a gestão tomou várias medidas, como o congelamento dos aumentos salariais do prefeito, vice-prefeito, secretários e cargos comissionados, diminuição considerável do pagamento de funções gratificadas, e algumas Secretarias estão sendo acumuladas pelo mesmo profissional, além de outras medidas.

 

O prefeito ainda destacou que a participação da comunidade é fundamental, para auxiliar em uma resolução definitiva para este problema. “No futuro existe a possibilidade de formarmos uma comissão com membros de entidades sociais, que poderão nos auxiliar em uma resolução definitiva no problema do limite prudencial”.