comunicacao.fabio 06 de Dezembro de 2017 at 17:10h

2017 foi o melhor ano para equipe de endemias de Toledo

O próximo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) está programado para a primeira semana de janeiro de 2018. Mas a Secretaria de Saúde e a coordenação do Setor de Endemias de Toledo já comemoram os resultados obtidos no decorrer deste ano. Em todos os quatro Liraas realizados em 2017, os índices de infestações foram os menores já registrados.

 

Em janeiro tivemos 1,94% de infestação. Já no segundo Liraa, realizado no início de abril, o índice baixou para 1%. No terceiro levantamento, realizado em julho houve uma redução significativa, onde o índice ficou em zero percentual. E no último, realizado em outubro, o resultado apontou 0,6% de infestação do mosquito transmissor da dengue.

 

A média anual ficou em 0,89%, abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza um índice menor que 1%. O resultado também é o menor dos últimos sete anos. Nos últimos cinco anos o índice de infestação foi de 3,95% em 2013; teve um acréscimo para 4,48% em 2014; recuou para 4,05% em 2015; e caiu para 1,53% em 2016.

 

O coodenador de Endemias do município, Selídio José Schmitt, disse que esses são os menores índices dos últimos sete anos. “Estamos satisfeitos com os resultados, porém bastante alerta, pois percebemos que as pessoas não estão fazendo a parte delas corretamente. Ainda tem gente que deixa lixo doméstico em terrenos baldios, piscinas sem limpar, cisternas abertas e outros focos do mosquito”, apontou.

 

Mesmo longe de alcançar um cenário ideal no que diz respeito ao comportamento das pessoas, Selídio afirma que esse foi um ano tranquilo para a Dengue. “Nós capacitamos todos os agentes de endemias. São três tipos de capacitação, de pulverização com a bomba costal, análise de larvas e trabalho de campo com visitas domiciliares. No começo do ano distribuímos cartilhas informativas para estudantes de toda a rede municipal de educação. Em outubro foi realizada uma parceria entre escola, unidade saúde e equipes de combate a dengue para ações educativas”, relata o coordenador.

 

Ele disse que é necessário ficar alerta para o atual período. As pancadas de chuva isoladas propiciam o aparecimento de vários focos que dão origem ao aparecimento do mosquito. “Logo em seguida da pancada de chuva geralmente vem o sol. Esse é o ambiente super propício à proliferação do mosquito Aedes aegipty”.

 

Amarrar os cães

Para que o trabalho do agente de endemias possa ser realizado com segurança e eficiência a Secretaria de Saúde solicita que os moradores prendam os animais de estimação durante as visitas. “Nós temos muitos acidentes com cães. Só essa semana já foram três agentes mordidos dentro do quintal. Mesmo com a presença do dono os animais acabam por serem agressivos, já que estamos mexendo no quintal deles”, relata o coordenador de Endemias.

 

Vistorias

Somente em 2017 os agentes de endemias vistoriaram mais de 181 mil imóveis de janeiro até novembro. Durante as visitas, encontraram 96.759 imóveis fechados. Destes, conseguiram recuperar (retornar) em 14.233 deles. Ao todo, foram 1.038 notificações de larvas por imóvel. 

Autor: Dielson Kleber Pickler