17 de Fevereiro de 2017 at 17:27h

Ação conjunta visa recuperação de nascente no interior

A Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Paraná (Emater), Itaipu Binacional, Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar ), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e Florir Toledo, realizou nesta sexta-feira (17) a recuperação de uma nascente, localizada no Km 41, no distrito de Cerro da Lola.

Levantamentos feitos pelo Ciscopar indicaram que a água estava contaminada pela bactéria esquericacolis e coliformes fecais, e imprópria para consumo. Em casos de ingestão desta água tanto em animais como em humanos, ela pode causar diarreia e doenças intestinais.

Segundo a gestora de Bacia Hidrográfica da Itaipu Binacional, Rosana Aparecida Paitch, a recuperação de nascentes é uma das atividades que faz parte do convênio entre a Itaipu e o município. A parceria começou em 2013 e encerra em setembro deste ano. Para este plantio, a Itaipu entrou com R$ 400,00 para a compra dos materiais.

Rosana informou que a recuperação tem o intuito de fazer uma manutenção da quantidade e qualidade da água. “Se uma nascente não é tratada com determinado cuidado, ela tende a desaparecer daquele local e a tendência é que os produtores utilizem água de poços artesianos. Muitos não sabem, mas com esta prática tiram a água que deveria estar indo para o aquífero”, salientou.  Ela acredita que todos ganham com a recuperação, o produto com água de qualidade e o meio ambiente.

A gestora da Educação Ambiental e coordenadora do Comitê Cultivando Água Boa da Secretaria do Meio Ambiente, Tania Maria Iakovacz Lagemann, comentou que até março do ano passado quem realizava este trabalho era a Emater. Depois de uma capacitação e o apoio da Itaipu e da Emater, a Secretaria decidiu assumir a recuperação das nascentes. Inicialmente é feito um trabalho de orientação e conscientização do produtor e depois marcada uma data para o plantio das mudas e demais cuidados.

“Nós limpamos tudo ao redor da nascente, plantamos árvores nativas e colocamos cerca para que o gado não pise na área. Em troca temos está linha de trabalho que o produtor fica conosco aprendendo também”. A aceitação foi tão boa que a Secretaria indo mais até a propriedade. O agricultor procura pelo serviço.

 “Cada um tem a sua contribuição, por isso eu sempre brinco com a equipe que o nosso serviço é igual ao trabalho das formiguinhas. Cada uma deve fazer a sua parte, pois só assim conseguiremos desenvolver essa pratica de educação sócio ambiental”, finalizou Tania. Cerca de 13 pessoas estão envolvidas diretamente na recuperação das nascentes.