Na manhã desta segunda-feira (30), foi realizada uma reunião, no gabinete da Prefeitura de Toledo, reunindo representantes dos artesãos e o prefeito Lucio de Marchi. A discussão principal foi em torno da definição de um local para a realização da Feira do Artesanato.
“Há muitas pessoas que o sustento é retirando apenas da venda desses artesanatos, por isso, é de extrema relevância esse olhar de parceria que eles buscam entre a gestão pública e o grupo de artesões”, comentou o prefeito Lucio. Os artesãos sugerem a utilização da Praça Willy Barth para a exposição e venda de produtos. “Eu expliquei para o grupo, que eles já possuem minha aprovação. Agora eu encaminhei para o secretário do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, de Inovação e Turismo, Paulo Victor Almeida. Ele deverá entrar em contato com a Associação Comercial e Empresarial de
Toledo) (Acit), que representam os empresários, para que eles também deem a sua opinião. A Acit participou ativamente das reformas e queremos ouvir a opinião deles”, explicou Lucio.
O prefeito pediu a atenção dos artesãos para que comercializem apenas produtos feitos por eles. “Temos exemplos de várias feiras onde são comercializados produtos da China e isto não pode acontecer, pois prejudica o comércio da nossa cidade”, avaliou o gestor.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, de Inovação e Turismo, Paulo Victor Almeida, foram debatidas algumas tarefas que o grupo precisa por em prática. Ele recomendou aos artesãos que criassem e regularizassem uma associação e formalizassem microempresas.
Conforme a coordenadora da Feira de Artesanato de Toledo, Silvana Martines, já existe um grupo organizado de cerca de 20 artesãos que espera um espaço próprio para a comercialização dos seus produtos. Se aprovada a ideia de fazer a Feira na Praça, a primeira deverá ser implementada no dia 11 de fevereiro. “Toledo já comporta uma Feira de Artesanato, porque somos uma cidade procurada por muitos turistas. Estes visitantes procuraram um local de ferinha, porque isto já está na cultura”. Silvana reforçou que a intenção não é fazer concorrência com o comércio local, mas apresentar um produto diferente para a população.