Na manhã da sexta-feira (13) foi realizada uma blitz educativa alusiva ao Maio Amarelo, movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. O trabalho é coordenado pela Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito (SMST), com o apoio de outras pastas, e contou com a presença de representantes dos Centros de Formação de Condutores de Toledo, do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e do curso Técnico em Enfermagem do Colégio Estadual Dario Vellozo.
A ação se dividiu na Rua Rui Barbosa, no Largo São Vicente de Paulo e na Rua Sete de Setembro. Os agentes do Departamento de Trânsito e Rodoviário (Deptrans), com o apoio de outras entidades, atuaram com o intuito de incentivar a prevenção. “O trabalho envolve a sociedade e chama a atenção para a consciência no trânsito a fim de reduzir os números de acidente”, comentou a coordenadora de Educação para o Trânsito, Zenna Costa.
Segundo relatou o secretário de Segurança e Trânsito, Moisés Bayer, o Maio Amarelo estimula os cidadãos ao debate das responsabilidades no tráfego. “Os motoristas são abordados à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada um, dentro de seus deslocamentos diários nas vias”. A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, tem como intenção primeira colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia.
Números confirmam importância da prevenção
Conforme dados do Departamento de Trânsito e Rodoviário (Deptrans), em 2014, ano em que o município aderiu ao movimento Maio Amarelo, houve uma redução de 15,09% nos acidentes, mesmo com um aumento de 6,7% na frota. Assim também ocorreu nos anos de 2015 (8,44 % de redução) e nos quatro primeiros meses de 2016 (15,03% de redução), mesmo com uma média de 5% de crescimento no número de veículos circulando em Toledo. A redução de acidentes se reflete também no número de vítimas fatais. Em 2012 foram 19 mortes. A partir de 2013 estes números começaram a diminuir com 11 óbitos registrados. Após, em 2014, foram sete, mesmo número de 2015. Nos quatro primeiros meses de 2016 foram computadas três vítimas fatais.