06 de Junho de 2017 at 16:44h

Casamento coletivo faz última etapa de cerimônias

Família, segundo definição da Wikipédia, é um agrupamento humano formado por indivíduos com ancestrais em comum ou ligados por laços afetivos e que, geralmente, vivem numa mesma casa.  O ser humano, pela sua natureza,  necessita conviver em grupo.No último sábado, 03, 28  casais encontraram razões para formar uma família, oficializada perante a lei

A maioria já vive junto, tem filhos e uma história em comum, mas faltava o reconhecimento oficial, através da certidão de casamento, declarando-os como casados e membros de uma família. Os 28 casais aceitaram por livre e espontânea vontade se unir no sacramento do matrimônio. A celebração, realizada no Centro de Revitalização da Terceira Idade do Jardim Coopagro, reuniu cerca de 300 pessoas entre pais, padrinhos, amigos, filhos e testemunhas.

A edição do Casamento Coletivo deste ano encerrou regularizando a situação de 123 casais, em cinco etapas. Para o juiz da Vara da Infância e Juventude, Rodrigo Rodrigues Dias, mais do que garantir o exercício dos direitos, o casamento é o reconhecimento formal do casal como família e deve ser testemunhado pelos padrinhos, familiares e comunidade. O juiz ainda destacou a importância da descentralização dos casamentos. “Os casamentos são feitos onde as pessoas moram para que elas possam se apropriar do espaço. Essa preocupação possibilita o acesso de um maior número de pessoas”, disse.

 O casamento coletivo cidadão existe desde 2005 e é uma idealização da Secretaria de Política para Mulheres com o apoio do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs), Cartório de Registro Civil e secretarias de Comunicação, de Administração, de Assistência Social e Cozinha Social. O objetivo é oficializar a união de casais, que na maioria das vezes já vivem juntos e por falta de recurso não se regularizam. Gratuito para a população com renda até três salários mínimos, o programa já oficializou cerca de três mil matrimônios.

O prefeito Lucio de Marchi relatou que o Casamento Coletivo é um programa que vem para resolver o problema de documentação de muitos casais. “O programa é para facilitar a vida dos casais e realizar o sonho deles, por que muitos não têm nenhuma condição de pagar um casamento.  Nosso objetivo é legalizar a situação dessas famílias, garantir que eles tenham acesso a muitos benefícios e ainda realizar o desejo deles de se casarem”, pontuou.

Dona Maria Aparecida Oliveira de Araujo é a mãe da Ana Cláudia de Oliveira, uma das noivas da última edição do Casamento Coletivo desse ano. Ela contou que desejou os mais sinceros votos de felicidade para a filha e o genro. “Eu abracei ela e disse que quero que ela tenha um casamento assim como eu e o pai dela tivemos, cheio de amor e respeito”, comentou.

 

 

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Texto: Anny Silva