Membros da Associação de Moradores e Amigos do Distrito de São Luiz do Oeste (AMASLO) se reuniram, na terça-feira (01), com representantes da Prefeitura de Toledo e da Câmara de Vereadores para registrar o término das dívidas assumidas pelos produtores rurais com o município pelas obras de asfaltamento da estrada que liga a comunidade até a Rodovia Estadual PR 182, no início do perímetro urbano da cidade.
Em 2009 a comunidade assumiu o compromisso de contribuir com R$ 200 mil para o término da construção do asfalto, equivalente aos quatro quilômetros restantes. O trajeto total do perímetro entre Toledo e São Luiz do Oeste corresponde a 14,35 quilômetros. O custo em média do quilômetro asfaltado na época era de R$ 50 mil. O prefeito Beto Lunitti sancionou, em abril de 2014, a Lei “R” Nº 35, aprovada pelos 19 vereadores. A nova legislação permitiu a realização de correções na forma de cobrança e parcelamento da dívida, antes vinculadas pela URT (Unidade de Referência de Toledo), beneficiando os Distritos de São Luiz do Oeste, Bom Princípio e Gramado. “O distrito de São Luiz do Oeste quitou seus compromissos com a municipalidade, totalizando R$ 209.367,61. Até o ano de 2013 a comunidade já havia pago R$ 175 mil”, comentou Beto.
Vários moradores reafirmaram que as conquistas se deram por conta do empenho de várias comissões e gestões da Associação, que buscaram no poder público uma parceria para alcançar seus objetivos. O distrito de São Luiz do Oeste foi o último a receber a pavimentação asfáltica em sua estrada rural. Vários moradores compartilharam do histórico dessa luta, mas foram unânimes em não citar nomes, pois consideram que o empenho foi de toda a comunidade.
Para arrecadar os valores e honrar a parceria com a Prefeitura, várias estratégias foram adotadas. Desde a cobrança individualizada, conforme a capacidade de cada produtor até a realização de eventos comunitários, como a tradicional festa da Ovelha e o Costelão a Fogo de Chão. “Desta forma todos podiam colaborar, desde o produtor que comprou um refrigerante até aquele que comprou um costelão para toda a família”, salientou um dos moradores.