Nesta terça-feira (04) foi realizada mais uma ação do Ecoponto Itinerante. O bairro escolhido para esta edição foi a Vila Boa Esperança e o ponto de coleta aconteceu no Ginásio de Esporte Euzébio Garcia. A ação é promovida através de um trabalho intersetorial da Prefeitura de Toledo capitaneado pela Secretaria do Meio Ambiente. Durante todo o dia foram recolhidos aproximadamente 200 toneladas de resíduos volumosos e materiais inservíveis.
Segundo o secretário do Meio Ambiente Edemar Rockenbach houve uma expressiva participação da população de outros bairros. “Eu recebi diversas ligações pela manhã, de pessoas querendo saber o local exato onde estávamos recolhendo os materiais. Isto é muito bom, porque significa que a ação está cumprindo com sua finalidade de conscientizar a população para não deixarem resíduos que acumulem água”, comentou.
De acordo com o supervisor técnico do Setor de Controle e Combate às Endemias, Taylon Pereira, este é o momento de cada pessoa cuidar do seu quintal, para não acumular água e assim não formar locais propícios para o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. “Estamos realizando diversas divulgações e campanhas para conscientizar a população, porque este é o momento de cuidarmos, para que lá em fevereiro e março, os índices de infestação do mosquito estejam baixos”.
Uma novidade nesta edição foi a participação de acadêmicos. Os estudantes de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) auxiliaram na distribuição dos panfletos aos moradores, na quinta-feira (03), reforçando a importância e o convite para todos participarem do Ecoponto Itinerante. “Dezesseis alunos conversam com a população sobre os cuidados a serem tomados e informaram também sobre a realização do Ecoponto”.
Já os estudantes de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica (PUC) acompanharam todo o processo de recolhimento e de destinação dos materiais coletados durante a atividade. O trabalho integra um projeto da PUC iniciado com um trote solidário realizado no início deste ano. “Eles conversaram com os agentes de combate às endemias propondo ideias e fazendo um levantamento dos pontos mais críticos do município”, explicou.
Nesta edição os materiais recolhidos de maior volume foram pneus, móveis, restos de madeira e plástico e eletrodomésticos como micro-ondas, fogão, televisão, entre outros. Além dos seis utilitários que passaram de porta em porta recolhendo os materiais deixados pela população, três caminhões caçambas e uma pá carregadeira deram suporte aos trabalhos.