Na quinta-feira (28), às 14h, no auditório do Centro de Eventos Ismael Sperafico, acontece a reunião de assinatura de contrato e agendamento de coletas de solo para 2016 do Programa Municipal da Agricultura de Precisão (PMAP). Participarão do encontro os agricultores beneficiados e representantes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Neste ano serão analisados 2.253 hectares beneficiando 155 áreas. O investimento total é de R$ 88.993,50.
Neste terceiro ano do programa serão atendidos os agricultores de Cerro da Lola, KM 41, São Salvador e Linha União, São Luiz do Oeste, Vista Alegre, Bom Princípio, Linha Gramado, Novo Sobradinho e Lageado Grande. No Programa, a Prefeitura custeia a coleta de amostras, a análise e a produção de um material com a análise detalhada do solo de cada propriedade. Em contrapartida, a adoção da correção recomendada, a aquisição de calcário, gesso e fertilizantes fica a cargo dos produtores cadastrados e beneficiados pelo PMAP.
Funcionamento do PMAP
As áreas atendidas pelo Programa podem ser de até 26 hectares por produtor e serão divididas em lotes de dois hectares, chamados de grid’s. Em cada um deles serão coletadas 12 amostras. Com isso o produtor terá um mapeamento total da sua propriedade e a necessidade de cada grid, dando maior qualidade, evitando o desperdício de insumos e corrigindo adequadamente o solo. A ação vai diminuir custos para os agricultores, evitando a aplicação desnecessária de produtos.
Os produtores deverão assumir o compromisso de, após terem em mãos a análise do solo e emissão do caderno de avaliação da propriedade, adotar de imediato as recomendações contidas no documento. O relatório digitalizado será utilizado por empresas que desenvolvem a agricultura de precisão e, por meio de GPS (Global Positioning System, em português Sistema de Posicionamento Global), irá realizar a aplicação de insumos necessários para aquele grid.
Regiões já atendidas
Em 2015, o Programa Municipal de Agricultura de Precisão (PMAP) atendeu 114 propriedades localizadas nas comunidades de Ouro Preto, Bue Caé, Vila Flórida, Doutor Ernesto e Boa Vista, totalizando 2.142 hectares. Antes, em 2014, no primeiro ano de funcionamento, auxiliou 97 produtores, atingindo aproximadamente 1.500 hectares, nas Linhas Fazenda Branca, São Pedro, Dois Marcos e Arapongas.