Com o propósito de fortalecer ainda mais os trabalhos da Fundação Waldyr Luiz Becker, foi realizada na manhã desta segunda-feira (03), uma reunião no Gabinete da Prefeitura de Toledo, com o prefeito Lucio de Marchi e representantes da fundação.
A fundação atua há 12 anos no município, prestando apoio para pacientes com câncer e a principal demanda no momento é de um terreno para a construção de um barracão para a ampliação das atividades.
O prefeito Lucio de Marchi explicou que após essa reunião a comissão da fundação deve fazer um protocolo solicitando o terreno. “Realizados todos esses tramites legais, vamos analisar um terreno do município que melhor comporte a demanda da fundação e ver a possibilidade de repasse através de cessão de uso”.
Lucio salientou que já visitou o local onde a fundação funciona e que o trabalho realizado é essencial na qualidade de vida dos pacientes. “Lá eles esquecem que estão com uma doença, porque realizam várias atividades. A entidade dá um suporte para os pacientes e também para os familiares, que ficam sem chão após o diagnóstico”, comentou.
A presidente, Andreia Becker, explicou que a fundação não tem fins lucrativos, nem ajuda governamental. “Conseguimos os recursos para a intuição através de bazar, promoção de eventos, venda de artesanato. É uma espécie de trabalho formiguinha, onde cada um faz uma parte”. Lucio também se comprometeu a verificar junto à Receita Federal a possibilidade e destinação à entidade de produtos apreendidos pelo órgão. O material poderia ser comercializado no Bazar, garantindo mais uma fonte de renda.
“Nós saímos daqui bastante esperançosos e alegres pelas propostas apresentadas pelo prefeito Lucio, porque sentimos que com este vínculo mais presente na sociedade toledana o número de atendimentos prestados tende a aumentar”.
Neste ano foram cadastrados 17 novos pacientes no período de janeiro à início de março, com suporte psicológico, nutricional, entre outros serviços já prestados aos outros já cadastrados (aproximadamente 500 no últimos anos). Dos casos atendidos, 99% são do Sistema Único de Saúde (SUS). “O nosso trabalho é confundido muitas vezes com os atendimentos que o Centro de Excelência Oncológica (Ceonc) ou que o Hospital do Câncer de Cascavel (UOPECCAN) realiza. Quero reforçar que não damos atendimento médico e nem tratamento. Não queremos concorrer com nenhum hospital, apenas damos um suporte com atividades diferenciadas para essas pessoas e seus familiares”, finalizou Andreia Becker.
A Fundação tem dois funcionários efetivos e conta ainda com 30 voluntários que trabalham dentro da casa ou em eventos extras.
Texto: Núbia Hauer