O ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou no sábado, 26, em Toledo, a sua vinda, juntamente com a superintendência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na próxima quinta-feira, 31, para uma visita técnica ao Hospital Regional. O horário ainda não está confirmado e vai depender da agenda do ministro em Brasília. “Vamos trazer a equipe da Ebserh, ver in loco a estrutura do Hospital Regional, do curso de Medicina, para ver se conseguimos uma exceção na determinação que já existe do governo federal, de não fazer novos concursos. A Ebserh faria uma contratação, não concurso, mas ainda assim isso implica em aumento de despesas com pessoal e o governo federal não está podendo fazer isso por conta da crise fiscal e o teto de gastos públicos”.
Segundo o ministro, ele e os demais líderes do partido, entre eles o deputado federal Dilceu Sperafico, o deputado estadual José Carlos Schiavinato, estão trabalhando muito para tentar uma solução que viabilize o quanto antes o início do atendimento. ”Estão todos empenhados em busca de uma alternativa. Estamos conversando toda a semana com a Ebserh, estivemos com o ministro da Educação, que também marcou que virá junto nesta quinta-feira para acompanhar a visita. Queremos que a Ebserh assuma a gestão do hospital, contrate as pessoas, evidentemente em parceira com a Universidade Federal do Paraná, e conduza a operacionalização, assim como ocorre com o Hospital das Clínicas de Curitiba, que é um hospital federal do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná. Se não for possível, partiremos para outro modelo de gestão”, afirmou ele.
A reunião nesta quinta, acrescentou o ministro, não será definitiva, mas permitirá levantar dados e ouvir sugestões dos parceiros, dispostos a contribuir para colocar a unidade em funcionamento. Os dados técnicos deverão ser levados a Brasília para novas discussões e debates em busca de uma solução para o problema. “É uma visita técnica que vai subsidiar o posicionamento da Ebserh. Tendo este relatório, eu , o deputado Sperafico, o partido, demais parceiros faremos pressão política para que uma decisão política seja tomada do governo federal para assumir o hospital. Precisamos estruturar os números para tomar uma decisão”, destacou o ministro, adiantando que não é possível ainda definir prazo para o início do atendimento. “Demora ainda. Não é um procedimento simples. Se não fosse assim, não estaria todo este tempo fechado. Pegamos para resolver e vamos resolver”, enfatizou.
Texto: Eliane Cargnelutti Torres