24 de Março de 2017 at 18:07h

Para presidente da Fomento Paraná, Toledo é exemplo para outros municípios

O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, disse nesta sexta-feira, 24, em Toledo, que o município de Toledo é um exemplo para o Brasil e o mundo, pelos investimentos que estão sendo feitos com recursos da instituição, tanto na rede pública como privada. Nos últimos seis anos, dos R$ 250 milhões investidos na rede pública e privada, cerca de 10 por cento foram captados por Toledo, o que reflete a boa gestão pública e também empreendedora e de desenvolvimento do povo local. Juraci esteve nesta sexta-feira em Toledo para uma agenda de vistorias a empreendimentos financiados pela instituição no setor público e privado. O roteiro começou com uma visita ao prefeito Lucio de Marchi e à tarde foram realizadas visitas técnicas e contatos com empresários.

Conforme Juraci, a semente da Fomento Paraná foi plantada a partir de Toledo, tendo o empresário Pedrinho Furlan, como primeiro presidente. Ele fez questão de vir até a prefeitura para cumprimentar o atual presidente da instituição.  “A semente desta instituição financeira, que é referência nacional, foi plantada a partir de Toledo, tendo como primeiro presidente o empresário Pedrinho Furlan. Nós retomamos e ampliamos o conceito pelo fortalecimento do governador Beto Richa, e hoje trabalhamos na universalidade dos programas de governo, atendendo desde os que estão à margem, com programas a juro zero, até financiamentos de micro crédito e para pequenos e médios empresários. É um círculo virtuoso de colocar dinheiro novo nos municípios”, destacou Juraci, ressaltando que os investimentos também incluem apoio à infraestrutura urbana, portos, saúde, apoio às empresas, entre outras áreas.

Juraci destacou ainda em Toledo a participação da Sociedade Garantidora de Crédito (Garantioeste) que serve de aval aos solicitantes do microcrédito, o que facilita a liberação de recursos. Sem este aval, a Fomento Paraná não teria como liberar os recursos facilitando assim a abertura ou expansão de microempresas. Segundo ele a Garantioeste, que começou em Toledo e que hoje conta com cinco unidades no estado, funciona como uma cooperativa de aval e tem ajudado os empreendedores da região a melhorar ou a iniciar uma nova atividade econômica. Ele resaltou ainda o trabalho da Sala do Empreendedor e os agentes de crédito e demais profissionais que aí atuam, realizando um trabalho excepcional que torna a Sala do Empreendedor de Toledo uma das mais pujantes do Paraná.

O presidente da Fomento Paraná colocou-se à disposição do município e informou ao prefeito Lucio que pela capacidade de endividamento do município e limite prudencial, Toledo poderia captar hoje até R$ 40 milhões em recursos da Fomento Paraná. Conforme o prefeito de Toledo, o município tem interesse nestes recursos e fará projetos bem fundamentados para garantir a captação deste dinheiro, que é importante para trazer o futuro para o presente. Os recursos poderão ser utilizados em obras de urbanização, reurbanização e mobilidade urbana,  no setor público, além de outros projetos privados, que poderão ser assessorados através da Sala do Empreendedor. Aberta em 2012, a Sala do Empreendedor , atende centenas de pequenos e médios empresários, que buscam o local para viabilizar os seus negócios. “São medidas muito positivas que trazem emprego e renda, que vem de forma planejada para incrementar a economia do município e trazem o futuro para o presente. Foram milhões investidos pela Fomento Paraná em Toledo, tanto no setor público como no privado, gerando empregos, rendas e divisas para o município”, disse Lucio.

A Fiasul  Indústria de Fios foi uma das  empresas beneficiadas com recursos da Fomento Paraná. A empresa, que teve a sua fábrica queimada em 2014, captou R$ 5 milhões em recursos para a recuperação da empresa e R$ 3 milhões para capital de giro. Depois da reconstrução da empresa e da crise sem precedentes na economia nacional,  em 2015, informou o empresário Rainer Zielasko, que participou do encontro na prefeitura , disse que a empresa conseguiu se reerguer e está funcionando hoje com a sua capacidade plena. O volume produzido hoje é o mesmo que antes do sinistro e a empresa está atualmente com 620 funcionários e retomou o terceiro turno. De junho a setembro mias cinco das dez máquinas importadas que estão sendo adquiridas pela empresa deverão ser entregues, o que deverá ampliar a capacidade de produção e a abrir novas vagas de trabalho.

 

Texto: Eliane C. Torres