suzi.lira 20 de Novembro de 2019 at 15:11h

PISO MÍNIMO: Conquista histórica para os servidores municipais

“A gente se sente valorizada. Fomos para a luta e graças a Deus deu certo, conseguimos, e nos sentimos muito valorizadas por isso”. Essas são as palavras de Adriana Dosidério, Auxiliar em serviços gerais que já trabalha há oito anos na Cozinha Social.

 

Adriana relembra a conquista que veio em março de 2019, com a publicação da Lei nº 2.281, que determina um piso mínimo salarial para os servidores do município. A luta era antiga e após um estudo da Secretaria Municipal da Fazenda, a ação do Plano de Governo foi cumprida em lei. 

 

Foram beneficiados 379 trabalhadores do quadro geral dos cargos de cozinheira, auxiliar de serviços gerais e operador de manutenção.  Estes servidores se encontravam na tabela de vencimentos, no padrão 2 com o salário inicial de R$ 894,10. Vale destacar que estes servidores recebiam um abono piso mínimo e o salário totalizava R$ 1.145,97. Agora, a Lei extingue o padrão 2 e todos os servidores recebem o padrão 3 com o salário base de R$ 1.186,88.

 

“Nos Serviços Gerais a gente faz de tudo, precisou estamos disponíveis. Estamos aqui para trabalhar, dar o nosso melhor e fazer tudo com muito amor”. Adriana conta ainda que gosta de cozinhar, e quando é preciso, também ajudar com “as panelas”.

 

O prefeito de Toledo, Lucio de Marchi, afirma que “Foi um esforço da gestão que se empenhou para que essa ação fosse finalmente concretizada. O piso mínimo é o compromisso do nosso Plano de governo em valorizar os trabalhadores”.

 

Nadir de Oliveira se enche de orgulho ao contar sobre o trabalho que desempenha na Cozinha Social, local onde trabalha há dez anos. Ela é Auxiliar em serviços gerais, mas o seu talento é no preparo de alimentos. Nadir é quem prepara as refeições especiais para aquelas crianças com necessidades alimentares específicas, como alimentos sem lactose ou glúten.

 

Ela também foi beneficiada com a readequação salarial, e relembra quando sua categoria recebia um abono no salário para atingir o valor que hoje já é garantido por lei. “Foi difícil mas agora estamos firme, pois não sabíamos se o abono podia ser retirado a qualquer momento. Agora é garantido, é uma questão de segurança. Foi muito bom, me sinto valorizada fazendo o que eu gosto de fazer, e para as crianças eu faço o melhor que posso, é amor mesmo”.

 

Ana Paula de Almeida é concursada há sete anos no município como Auxiliar em serviços gerais. “É um pouco corrido, trabalho na limpeza, limpo o escritório, recepção, banheiros, estoque, tudo faz parte da nossa rotina de trabalho, começando às 7h30 da manhã”.

 

A conquista da readequação salarial também é de Ana Paula. Ela avalia que houve uma melhoria em sua qualidade de vida. “O salário era baixo, isso limitava quando precisávamos pegar um empréstimo, e acabávamos não conseguindo. Foi bastante trabalho para essa conquista, agora nos sentimos ouvidas”.