29 de Abril de 2016 at 16:06h

Plano de Mobilidade Urbana foi apresentado para comunidade em audiência pública

Nesta quinta-feira (28) foi realizada uma audiência pública no Auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura, com a intenção de discutir o Plano de Mobilidade Urbana do município. Na ocasião estiveram os técnicos da empresa licitada, Gasini Projetos Consultoria e Treinamentos, de Maringá, que apresentou os dados tabelados sobre os fluxos da cidade, os pontos críticos e todos os aspectos de circulação e acessibilidade em Toledo.

Foram levantados dados sobre veículos, pedestres, transporte coletivo, além de motocicletas, mototaxistas e uma série de elementos que influenciam no sistema de mobilidade. “O que mais ficou acentuado na discussão foi a acessibilidade, um dos pilares principais do projeto. Isso vai nos balizar tanto no sentido de vias públicas quando para a liberação de alvará para garantir o direito pleno a estas pessoas”, comentou o secretário de Planejamento Estratégico, Renato Zeni Rocha.

Houve ainda fatores indicativos do município, como por exemplo, o fato de Toledo ter um veículo automotor para cada 1,39 habitantes. “Isso significa que Toledo é a terceira cidade do Paraná com veículos por habitante, perdendo apenas para Curitiba e Maringá”, explanou o secretário. Atualmente o município possui mais de 100 mil veículos numa população estimada em 132 mil habitantes. “O interessante é que 20% das pessoas usuárias de ônibus possuem veículos automotores em casa”, comentou.

Com o grande número de veículos em circulação a tendência é a administração é buscar soluções que permitam as pessoas a deixarem o carro em casa e utilizar o transporte coletivo. “Para isso, o transporte público teve ter um sistema confortável, com periodicidade regular para que as pessoas tenham certeza que chegarão aos seus destinos pontualmente”, frisou Renato, que ainda revelou que questões importantes serão modificadas com o Plano de Mobilidade Urbana. “Principalmente nas questões de interligação com os distritos e entre as regiões da cidade. Toledo tomará outra conformação de cidade no sentido de circulação e mobilidade. Nosso intuito é diminuir o número de carros no centro da cidade, onde é mais conturbado“, contou o secretário.

As questões foram bem discutidas e a comunidade foi ouvida. Foi destacada a dificuldade de estacionamento, locomoção, horários de carga e descarga, além do projeto de sistema de cicloviário interligado. “Ressaltamos os pontos mais conflitantes e que geram acidentes no trânsito, como por exemplo, o cruzamento da Rua Santos Dumont com a Avenida Parigot de Souza, que chega a ter quase dois mil veículos por hora em determinados horários. Isso denota que devemos buscar alternativas, não só naquela via, mas também em outras opções de circulação na cidade para que se possa atingir o objetivo final do trânsito sem passar por lugares de mais movimento”, concluiu Renato.