19 de Setembro de 2017 at 17:01h

Prefeitura e Itaipu articulam engajamento de entidades para os ODS

Representantes de várias secretarias e órgãos públicos de Toledo participaram de um ciclo de diálogos sobre os desafios da Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A reunião aconteceu no auditório da Casa da Cultura na manhã de quinta-feira (14) e foi articulada pela Itaipu e Prefeitura de Toledo.

A Itaipu Binacional, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (Fundação PTI) firmaram um acordo de cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que visa o mapeamento da adesão, dificuldades e outras questões referentes à futura implantação dos ODS nos 54 municípios que compõem a região.

O acordo, vigente até 2019, pretende atuar em três eixos: Diálogos Municipais, Avaliação e Monitoramento e Formação. Na primeira fase das atividades eles realizaram seminários Microrregionais sobre os ODS no Oeste do Paraná. O trabalho foi dividido por microrregiões e cidades-núcleos.

Na reunião desta quinta-feira estiveram presentes representantes da Sanepar, do Núcleo Regional de Educação, do Instituto Ambiental do Paraná, da União Toledana das Associações de Moradores (UTAM), do gabinete do deputado estadual José Carlos Schiavinatto e das secretarias de Segurança e Trânsito, Educação, Meio Ambiente, Comunicação, coordenados pela Itaipu.

A assistente social do Setor de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ires Damian Scuzziato, disse que o objetivo do encontro foi para que as diversas entidades e os segmentos do município pudessem conhecer melhor o que são os ODS. “A proposta é que a partir daí eles passem a agir coletivamente e de forma articulada entre governo, sociedade civil e terceiro setor para alcançar esses objetivos”, informou.

Ela explicou sobre a intenção de se criar um único núcleo que envolva toda essa mobilização social para o desenvolvimento sustentável. “Temos que pensar coletivamente e aprender a fazer um trabalho em rede. A proposta é que cada parceiro possa incluir suas ações no grupo”.

A ideia é que os participantes se tornem multiplicadores e que haja uma ajuda mútua entre todos. “Nós não somos uma ilha. Temos que pensar grande, engajados com as políticas estaduais, nacionais e, inclusive globais. Não temos muros em nossas fronteiras, por isso temos que pensar sempre coletivamente e pensar o que minhas ações interferem no quintal do meu vizinho e vice-versa”, acrescentou.

Um novo encontro será marcado para a construção de uma agenda comum. O que se espera é identificar os principais desafios da região para conectar cada vez mais o Oeste à agenda global da ONU rumo a 2030. 

 

texto: Dielson Kleber Pickler