Muitos animais silvestres ao entrar em contato com o ambiente urbano acabam adquirindo doenças e, posteriormente, são responsáveis por epidemias. Pensando nessa problemática foi realizada nesta quarta-feira (22), a quinta etapa da avaliação sanitária e microchipagem de répteis. A atividade aconteceu no Parque das Aves.
Segundo a bióloga da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Lilian Cardoso, é mais vantajoso prevenir uma epidemia do que tentar controlar no futuro. Ela também salienta o objetivo da ação. “Ao realizar a avaliação, as chances de descobrir uma doença nos animais é maior. Já a microchipagem possibilita não só a identificação desses indivíduos, como também o tratamento individual”.
O estudo é um piloto da situação sanitária dos animais silvestres de Toledo e está sendo financiado pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente. Ele conta com a parceria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Conselho Municipal do Meio Ambiente. Nessa etapa além da coleta de amostras biológicas de jabutis e cágados foi realizado também um exame clínico nos animais. As amostras seguem em análise no Hospital Veterinário da UFPR, campus Palotina. As coletas continuam sendo feitas até o mês de julho, quando encerra a ação.
Autor: Luiz H. Leal