suzi.lira 09 de Mai de 2018 at 15:39h

Secretaria de Meio Ambiente realiza captura de animais silvestres em parceria com a UFPR campus de Palotina

 

A Secretaria do Meio Ambiente realiza nesta semana em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus Palotina, a captura de animais silvestres. Os trabalhos fazem parte do programa Estudo Piloto da Situação Sanitária dos Animais Silvestres. As atividades começaram na quarta-feira (9) e finalizam nesta quinta-feira (10).


O programa está em curso há cerca de um ano e tem a finalidade de capturar os animais silvestres das áreas verdes do município, com a intenção de estudar o seu habitat e ver as suas condições de saúde e sanitárias.


Para a bióloga da Secretaria do Meio Ambiente, Lilian Cardoso, o programa é muito importante para entender a situação em que os animais estão vivendo na fauna local. “Esse estudo nos ajuda a conhecer melhor os animais que estão vivendo em nossa fauna e se esse habitat lhe dá todas as condições para que eles tenham uma boa alimentação e uma vida saudável. Outro fator importante é a prevenção e o descobrimento de doenças que podem prejudicar o desenvolvimento dos animais e também prevenir possíveis epidemias com doenças sendo transmitidas para as pessoas” comenta Lilian.


Segundo o professor do curso de Medicina Veterinária da UFPR, campus Palotina, Anderson Luiz de Carvalho, os resultados preliminares das pesquisas têm sido satisfatórios. “As primeiras análises apontam que os animais da fauna da região de Toledo estão com a saúde muito boa, e não existe nenhuma doença que preocupa e possa ser transmitida para a população causando uma epidemia”.


Essa é a 8ª etapa do programa que deve estender-se até a próxima semana, outras ainda serão realizadas no transcorrer do ano de 2018. Os principais animais encontrados e grande foco dos estudos são os quatis e os gambás, cerca de 100 animais serão capturados nessa etapa do programa.


Os animais encontrados passam por uma pequena avaliação e recebem anestesia, tem piolhos e carrapatos retirados e recebem um chip para continuarem sendo monitorados na volta ao meio ambiente. As análises dos animais são feitas através de amostras de sangue retiradas desses indivíduos.